To com tanta coisa na cabeça que nem sei por onde começar,é tanto ódio,ou raiva não sei dizer bem, eu fico puto com tanta mediocridade,com as pessoas se alto destruindo e achando que tão abalando,e o pior de tudo levando os do seu redor sem que você possa fazer nada, sim eu sou careta mas nunca tive nada contra as drogas, acho que cada um é livre pra fazer o que quiser,mas levar os pequenos junto é sacanagem,eles nem sabem o que querem da vida. É foda viu,você não poder agir,se sentir amarrado, preso na ignorância dos outros. Eu não entendo como tem pessoas também que não querem trabalhar,sabe, ganhar seu dinheiro,ter uma profissão, uma dignidade e não me vem com essa de que é por que não se vendem pro sistema por que é a pior desculpa que se pode dar,eu acho que é falta de caráter sabe,de vergonha na cara, fica de varde,não faze nada, a mente sempre a toa pensando besteira,fazendo bagunça e arrumando encrenca. Por que? pra que? pra se aparece? Não vejo sentido nisso,não tem lógica querer as coisas e não poder obter por meios legais,tirar de quem batalhou pra conquistar,que levantou cedo e ficou trancado dentro de fabricas por horas enquanto você dormia ate tarde...e se tirassem de você?? seria bom?? acho que não,ter aquele sentimento de perda,aquele espaço vazio no psicológico...Alguém deve tá pensando agora,mas não devemos nos ater a bens materiais...Ótimo,doa tudo que é seu então,tudo que você batalhou pra conquistar,vende e doa o dinheiro pra pessoas pobres...falar é sempre fácil,julgar sem conhecer,querer estar certo sempre...a vida é bem mais que palavras...eu vejo isso pelas promessas que me fizeram,nunca irei te deixar,estarei sempre contigo,a gente agora é uma família...grandes merda que vocês foram,falaram,fizeram promessas,enxeram meus ouvidos com poucas palavras e agora onde estão? cadê? quando eu precisei,quando eu quis alguém pra sentar e conversar,esparecer a mente olhei pro lado e não vi ninguém...eu sei,não sou perfeito,errei e muito nessa vida,mas vocês não quiseram minha ajuda quando estendi a mão,simplesmente foram,eu não os impedi pois não era meu direito,mas observei tristemente vocês se perdendo e se afundando e agora onde andam os sentimentos?? Pensem o que quiserem,falem,comentem,sua opinião não paga minhas contas, não resolvem meus problemas. A verdade que eu sempre quis ser alguém,e bem no fim não sou nada,quis ser popular,fazer alguma coisa legal,ser bom em alguma coisa e bem no fim não sou bom em nada,talvez isso tudo seja inveja ou decepção comigo mesmo, não escrevi pensando em ninguém especificamente...na verdade,escrevi pensando em mim...
Tudo se torna mais leve ao soprar do vento...os problemas parecem ir embora,a alma fica mais suave e os acordes da música sonolenta parecem plainar no ar...demasiadamente calmo ele se torna arredio,e o vento tão suave agora é tempestade,arrastando e destruindo o que antes era um sonho lindo no qual você foi a atriz...Em um vem e vai,leva e traz esse vento não é mais o sopro leve que um dia foi...destruiu tudo que restou em nossos pensamentos,arrancou pela raiz os sentimentos e esfriou de uma vez só a chama de vosso coração..tudo perdeu o sentido e na terra morta onde uma vez houve vida nada mais restou a não ser a leve e ineficiente brisa...trazendo as pequena nuvens de chuva tentando dar vida mais uma vez aos que se foram...em vão,é inútil relutar...aceitemos então o fim...trilharemos caminhos diferente em rumos opostos,quem sabe ouvirei falar de ti,mas sinceramente...tudo de nós morre agora e aqui,e nada mais seremos que boatos carregados pelo soprar do vento...
Ele não sabia que isso lhe afetaria tanto,não imaginava que estaria em prantos,não queria ficar ali sem fazer nada,embarcou no carro e se lançou na estrada...Já era madrugada,fria e silenciosa,no bolso a foto e na mente os momentos passando como um filme incessante, as mãos suando e os olhos desmanchando em lágrimas. O som auto no carro tentando cobrir as palavras que ecoavam em sua mente,saber que ele podia ter feito diferente e não fez...duas vezes mais rápido que a velocidade permitida ele andava,costurando entre carros,voando nos vãos das casas,derrapando em curvas se sobrepondo nas calçadas...era um louco movido pelo amor,o combustível mais potente que se há...era inevitável,as luzes vermelhas piscando já não eram surpresa,ma em vez de parar ele acelerou como se sua vida depende-se disso,e dependia,por que sua vida estava em estar com ela,sem a sua amada sua alma já não lhe serviria de nada e seria atirada aos demônio como se lança carne ao cães,mas a sua mente tão ocupada se esqueceu daquela curva,não se lembro da estrada,e foi quase que previsível,a frenagem, a derrapada,o choque na muralha,o voo no espaço vazio,a queda fora do caminho,o carro capotando,estilhaçando os vidros e todo aquele barulho não consegui tirar o sorriso dela de sua mente...por fim tudo parou e ele avistou ela vindo,toda de branco como se flutuasse...tocou seu rosto e disse que lhe amava...uma lágrima correu dos olhos de ambos e ele então dizendo que tentou fazer diferente,se desculpando quando com um beijo ela o calou...as ultimas palavra dela foram..."- você está começando entender...agora faça.." sem entender ele observou ela evaporar diante de seus olhos e sumir...
Assustado e suado,foi assim que ele acordou,a voz dela ecoava em sua mente ainda...olhou pro lado e estava ali a sua princesa,a sua pequena...e foi assim que ela acordou sendo abraçada por um meninão em prantos...sem entender nada...ele beijou-a dizendo que a amava...ela também chorou pois não esperava...e em meio a destruição e tempestade nasceu novamente um raio de esperança...ele havia entendido que sem ela ele não seria mais nada...
Já to cansado deste mundo imundo,sujo,moribundo em um processo inverso paralelo incerto sem destino certo,onde caminhamos em vasão ofegante tão distante em um pequeno instante decisivo,corrosivo e depressivo,onde as pessoas não se olham,se ignoram e me enojão,em dias quentes somos tão frios,sem pavio em rodopio que vai direto,rumo certo e esplendoroso em alvoroço sem temer,sem nem imaginar o que pode acontecer. Olhares distantes,pessoas elegantes mas sem mais a oferecer do que uma casca bonita e brilhosa,luxuosa e por dentro o que me enoja o bem estar a apodrecer,sem direitos,sem cultura,ignorância em plena rua da manha ao anoitecer,e em meio a escuridão tão obscura sem nem clarão da lua vejo corpos a morrer,morrendo de tristezas,incertezas ficam ali a padecer,e você inconformado mora bem do lado mas não hesita em se mexer,pra ajudar,pra acalmar ou levantar aquela alma pequena,que em noites tão serenas aos poucos vai morrer...

Calmamente ele entra pela porta do estabelecimento,o cheiro revela onde ele está,uma padaria no centro da cidade. Senta-se em uma das mesas vagas, retira seu laptop da mochila e liga-o. Enquanto a máquina acorda de seu sono frio ele pede um café para a atendente mais próxima. Então conectando-se a rede aberta de internet disponibilizada pela padaria ele acessa as redes sociais,digita suas senhas rapidamente como se nada mais importasse,é visível que ele precisa liberar algo de sua mente,seu café chega,ele nota que está muito quente devido a fumaça espessa e contínua que sai da xícara. Sem exitar,seus dedos disparam por entre as teclas sem que seus olhos desgrudem da tela,as vezes,e por poucos momentos eles se desviam,para o balcão onde está ela,o motivo pelo qual ele escreve tão rápido e desesperado. Deslumbrante ela sorri para todos,sua simpatia impressiona,ou ela é sincera ou finge muito bem,empacota as compras dos clientes com um sorriso no rosto,de pouco em pouco olha no seu celular de ultima geração,está conectada as redes sociais,ele sabe,pois está verificando cada caractere que ela digita. Enquanto seus dedos percorrem a tela do seu celular ele repara em suas unhas,um tanto compridas e muito bem cuidadas,bem pintadas,mas ele não repara na cor,aquelas unhas que com certeza geram a mesma dúvida em muitas mentes que por ali passam...Seriam postiças? Ele então sorri e lembra que dias atrás ela havia comentado sobre isso,lembra-se também outras coisas,como o horário que entrara na padaria,o relógio digital de seu pulso marcava dezessete e vinte e três,numero muito comum pra ela que sempre o vê,foi um dos motivos que o fez sorrir já ao entrar,são quase nove horas,ele terminou seu café,e a horas não escreve mais nada,só observa-a e disfarça em seu laptop,ele sabe que está perto do fim,ela tem academia ainda,e isso a levará pra longe dele. A bateria acaba,ele recolhe suas coisas e vai ate o balcão,pra distrair a mente ele conta os passos ate o lá,afinal ele vai estar próximo a ela,ele olha pra ela enquanto se surpreende com os dezessete passos que usou ate chegar ali,então paga o café,olha mais uma vez aquele sorriso que lhe trouxe até ali e sai,e com mais seis passos ganha a rua...sorrindo por ver o sorriso dela. Entra na condução e vai para um bairro afastado,entra em casa pensando em tudo que passou durante o dia,toma seu banho e deita-se na cama,pega seu celular para arrumar o despertador para mais um dia rotineiro,são vinte e três e dezessete...espantado ele só quer saber de dormir,aqueles números já o perseguem tanto quanto o sorriso dela...

Estou aqui tentando tirar tanta coisa da mente,mas a chuva que cai lá fora me lembra a cada gota de tudo,as notas pesadas da guitarra que ecoam pelas paredes de meus ouvidos fazem escorrer lágrimas pela minha face,meu coração batendo em ritmo descompassado aumentam a dor de lembranças estranhas,nas quais parecia feliz...Minha alma dilacerada sai de mim perdendo seu pedaços na correnteza negra que corre próximo a meu cadáver,pois sem você me sinto sem vida,a água da chuva que transpassa a massa ectoplásmica parece me furar como bala de uma arma em chamas,enquanto vago pela cidade sombria vejo nossa historia em cada canto deste lugar que um dia já viu risos sinceros,onde seus lábios saciavam minha sede de vida,onde um dia fui completo...Aos poucos pareço diminuir perante a cidade apagada,me tornando uma migalha sem utilidade,me sinto um objeto usado e descartado,sem mais o que ser feito,sem reciclagem,apenas mais um peso no mundo e ver você assim com lagrimas nos olhos me fere mais e mais,ver tudo o que ta acontecendo me diminui a cada segundo...estou prestes a sumir perante seus olhos,aguardo uma última tentativa desesperada de salvamento,mas é em vão...seus olhos já não encontram os meus,suas mãos já não buscam as minhas...seu coração já não bate por mim...eu sinto,é o fim...

Revirando o lixo do meu passado tentando organizar os dias encontrei dobrado em um canto distante um pedaço de minha historia,escrito a lápis estava lá o seguinte relato de mim..."Já me disseram de tudo nessa vida,me falaram que sei jogar bola,que sei desenhar,que sei andar de skate,que sei tocar violão,que sou gente boa,que sou feliz,e por ae vai,mas eu não concordo,eu tento fazer o máximo possível de coisas que a vida me oferecer,a única coisa que eu sei fazer é ser eu mesmo.Ouvi uma vez numa reportagem que uma certa pessoa queria ser a bola oito do jogo,perguntaram por que,e ele disse que a oito é a última que morre,então refletindo em uma tarde de chuva pensei que eu prefiro ser a bola branca,por que ela é a única que mata,se caí na caçapa ela volta e leva outra em seu lugar,e quando a oito morre ela permanece imponente e única sobre a mesa.
Acredito que a vida me deu tudo o que eu precisava,me proporcionou os desenhos para mostrar meus sentimentos,os poemas para que eu falasse com minha alma,as músicas para cantar ao mundo o que penso,e o skate pra que eu suba nele,tire os pés o chão e entre no meu mundo,sem perturbações,sem notas,sem criticas,onde os obstaculos são apenas incentivo para supera-los..." Esse texto eu escrevi aos meus dezesseis anos de idade,e hoje o que posso dizer é... sejam as bolas brancas do jogo por cima dos "skates" que a vida oferece...

"Intermitentemente olho pro relógio,cada segundo que passa parece ser uma martelada em meu peito,a rosa já desanimada de manter seu vigor desiste de uma luta sem chance de vitória,o cartão feito a mão durante a noite de sono perdida já está amassado e desbotando aos poucos. Desculpe,eu não queria estraga-lo,mas o suor causado pelo nervosismo é incontrolável,mas não é culpa minha,você meche de mais comigo,quando estou contigo me sinto livre depois de muitos anos presos em uma jaula...sim,em uma jaula,mas não de grades de aço,mas tão fria como uma...minha prisão era a minha mente,mais precisamente a cela das lembranças...Lembranças que sempre envolveram sorrisos...eu sei,parece estranho,sorrisos causarem lágrimas,mas era isso que acontecia...mas não agora,com você só tenho motivos pra sorrir...mas e você que não chega?? Por que não vem acalmar essa dor que está no meu peito?? só você tem a cura pra esse mal..." - Emocionada,ela para de ler a carta escrita por ele na rodoviária enquanto a esperava,com os olhos cheios de lágrimas,ela o abraça e pede desculpas pela demora,então ele apenas sorri e diz próximo ao ouvido dela..."Valeu a pena esperar...e saiba...esperarei quantas vezes forem preciso,apenas pra lhe entregar uma rosa e te ver sorrir,por que minha vida vem do teu sorriso..."

Sou apenas um pedaço de uma vida fria,um objeto inútil perdido em um espaço nulo entre o tudo e o nada...Analisando seu sorriso sinto meus demônios fugirem do controle e dominar todo meu pensamento,meus olhos já não são mais meus e minhas palavras são apenas argumentos irreais usados pra roubar sua alma. Em um misto de encantamento e necessidade por você,me solto perdido em um ambiente ostiu ...desarmado,despreparado,desligado...despreocupado...paralisado sentindo seu corpo se movendo como uma víbora mortal em minha direção,inerte,sem a minima vontade de fugir,apenas espero pra sentir seu veneno percorrendo minhas veias e tomando de mim o resto de uma medíocre vida sem sentido,meu coração paralisará em questão de segundos,e minhas rotinas serão quebras pelo doce beijo da morte em um toque simples...já não serão mais necessárias as minhas pesadas palavras tristes nesse mundo sem ouvidos,minhas lágrimas terão outro sentido...alegria de ser livre da humanidade entregue em um misto de ódio e prazer...busco sair deste demasiado pesadelo,mas como sempre é em vão...é realidade,é momento,é amor...é assim que muitos chamariam e é assim que me sinto quando me entrego sem medida em seu espaço temporal...amar pode ser doce...porém mortal.

Em uma manhã comum de sol forte nas planices,um rei passeava pelo seu reino como costumava fazer todos os dias de sua vida...Ele cavalgava até uma frondosa árvore em um de seus muitos e muitos quilômetros de terra e sentava-se em uma pedra para refletir sobre seus problemas. Mas não desta vez,não nesta manhã... a vários metros de distancia da arvore o rei avistou um homem sentado em sua pedra,mais que depressa ordenou que seus guardas segurassem o homem,temendo um atentado aproximou-se ressabiado e pediu:
-Quem és tu?
-Vim em paz.- Disse-lhe o homem maltrapilho.
-O que desejas? -perguntou o rei.
-Apenas conversar. -Disse o maltrapilho.
O rei então ordenando que os guardas o soltassem sentou-se em sua pedra e o homem sentou-se ao chão.
-O que fazes em minha terra? Estavas a roubar acredito...
-Pelo contrario meu rei,vim de muito longe para lhe trazer algo que perdeste em sua viagem.
O rei já desconfiado que o homem era louco pensou em ir embora,mas antes que ele movesse um músculo o mal vestido homem lhe disse com um sorriso humilde...
-Não se vá meu rei...não me deixa pois não sou louco e muito sei de ti...
O rei resolveu então ouvir o que homem tinha a dizer,mesmo estando um pouco assustado...
-Então entregue-me o que veio trazer de tão longe. -Disse o rei estendendo a mão.
-O que lhe trago não pode ser tocado...-respondeu o homem com um olhar serio.
-E o que me trazes então pobre ser? Não carregas nada contigo,não tem um animal de montaria e nem mesmo uma sacola ou arca com itens. O que pode vós me trazer que não pode ser tocado sendo tu tão pobre e maltrapilho...só que me traga doenças. -Disse o rei gargalhando.
-Venho trazer a ti um conhecimento.
-Estais louco?? Tenho em meu reino todos os livros já escritos sobre a face deste planeta.- Respondeu fortemente o rei
-Ter milhares de livro não lhe garantes a sabedoria. O conhecimento se adquire através dos tempos absorvendo um pouco de cada dia...
-Tive os melhores mestres que podeis vós imaginar.
-E foi um trabalho inútil todo esse tempo tomado deles,pelo que percebo não aprendeste nada que realmente valhe-se a pena,não é mesmo?- respondeu secamente o homem.
- O que queres dizer com isso?- Perguntou intrigado o rei.
- Veja você mesmo... - levitando lentamente enquanto dizia o maltrapilho.
O rei muito assustado viu então tudo que fizeras de ruim em seu reino,as crianças que havia maltratado,homens doentes que havia mandado matar,plantações as quais destruiu...E assim que terminou de ver esse filme horrendo estava caindo da pedra em que estava sentado. Enquanto despencava seu peso pela terra fria disse em um sussurro fraco... Quem és tu pobre homem??? e depois do choque com o solo ouviu por entre a relva o vento dizendo-lhe... -Sou a humildade que perdeste quando vistes tamanha riqueza...sou o que um dia foi teu lado bom...podeis me chamar de amor,o qual jamais tornara a ver...