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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

pedaços de um passado despedaçado

Revirando o lixo do meu passado tentando organizar os dias encontrei dobrado em um canto distante um pedaço de minha historia,escrito a lápis estava lá o seguinte relato de mim..."Já me disseram de tudo nessa vida,me falaram que sei jogar bola,que sei desenhar,que sei andar de skate,que sei tocar violão,que sou gente boa,que sou feliz,e por ae vai,mas eu não concordo,eu tento fazer o máximo possível de coisas que a vida me oferecer,a única coisa que eu sei fazer é ser eu mesmo.Ouvi uma vez numa reportagem que uma certa pessoa queria ser a bola oito do jogo,perguntaram por que,e ele disse que a oito é a última que morre,então refletindo em uma tarde de chuva pensei que eu prefiro ser a bola branca,por que ela é a única que mata,se caí na caçapa ela volta e leva outra em seu lugar,e quando a oito morre ela permanece imponente e única sobre a mesa. Acredito que a vida me deu tudo o que eu precisava,me proporcionou os desenhos para mostrar meus sentimentos,os poemas para que eu falasse com minha alma,as músicas para cantar ao mundo o que penso,e o skate pra que eu suba nele,tire os pés o chão e entre no meu mundo,sem perturbações,sem notas,sem criticas,onde os obstaculos são apenas incentivo para supera-los..." Esse texto eu escrevi aos meus dezesseis anos de idade,e hoje o que posso dizer é... sejam as bolas brancas do jogo por cima dos "skates" que a vida oferece...

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