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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nossa canção

Simplesmente inexplicável...é assim que posso traduzir meu sentimento por você,em cada instante contigo meu fôlego se renova,é como se nos descobríssemos centímetro a centímetro todos os dias e revelássemos coisas novas em cada olhar,cada toque,a todo instante eu me vejo mais preso em você,nossas vidas tem se tornado uma só e tomando um único destino,mas tudo lentamente pois não nos serviria de nada uma corrida louca sem direção,precisamos observar para onde vamos,e tenho cada vez mais certeza de que independente de onde seja,estaremos juntos,no conforto de uma abraço ou no ecoar de um beijo,e lá um dia lembrando de tudo saberemos que os passos foram dados em ritmo certo e compassado de uma forma tão certa como a melodia de uma canção,a canção da nossa história...

Obrigado

Achei aquele velho perfume jogado no fundo do armário,aquele doce e péssimo perfume que eu usava e que você adorava,as lembranças fora inevitáveis,me peguei pensando em uma época a qual parecia outra vida,outros tempos...outro eu. Pensando naquela nossa velha e quase esquecida história percebi o quanto você me ajudou e mediante a isso preciso agradecer-te...obrigado,meu sincero e muito obrigado por ter me mostrado quem você realmente era,obrigado por ter me mostrado que as mascaras existem mas elas caem com o passar do tempo,obrigado por me mostrar que as pessoas mentem os sentimentos,aprendi com você como reconhecer os verdadeiros,obrigado por ter me indicado que as vezes falamos as verdades na brincadeira pra não doer tanto,obrigado por me ensinar em quem confiar,e muito obrigado mesmo,por ter me mostrado que você não era e não é o tipo de pessoa com a qual quero passar a minha vida compartilhando momentos...e assim você me ajudou a entender o real valor dos que me rodeiam,me ensinou a valorizar quem esta comigo em todos os momentos e acima de tudo...me mostrou que o que me ofereceste nem de longe foi amor,mais uma vez...obrigado.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

O leão.

Certa manha,um homem passeava por um bosque próximo a sua casa quando se deparou com uma cena incomum e triste,uma leoa morta por caçadores. Se aproximando com medo de ser atacado por outro animal,percebeu que havia um filhote próximo ao corpo,ferido mas vivo. Sentindo-se na obrigação de ajudar o animal,pegou o filhote e o levou pra sua casa,deu comida,remédios e cuidou dele durante um tempo. O animal ficou bom mas o homem não queria se desfazer do leão,pois havia se apegado a ele nesse tempo juntos. Eles tinham uma boa relação, brincavam juntos e estavam sempre por perto. O tempo foi passando e o leão cresceu,era um jovem e forte leão,até já criara um pouco de juba. Brincavam os dois juntos ao fim de tarde quando o leão por acidente em um gesto de carinho pulou nos braços do homem que caindo fraturou o braço. Apesar da dor ele conseguiu se levantar e ir ao hospital. Após retornar do hospital o homem trancou o leão em uma jaula,ela era grande e espaçosa,mais que suficiente pro leão se manter vivo e bem. O leão ficou triste por isso,não sabia por que o homem havia o prendido,eles se gostavam tanto e tinham uma ótima relação. Todo dia o homem dava comida e trocava a água do leão mas jamais entrava na jaula com seu amigo. O leão não sabia,mas pra não ter que perde-lo o homem preferiu tranca-lo,assim o teria ainda muito tempo mesmo não podendo demostrar seu carinho...Assim é a vida,as vezes é preciso trancar alguns leões pra não perde-los,sem eles entenderem o por que, e mesmo sem demostrar o carinho ainda o alimentamos e cuidamos bem deles,mesmo sem tocar o observamos e tomamos conta,eles sempre tem o seu espaço reservado e nada poderá mudar isso...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O fosforo e a vela.

Certa vez conversavam o fosforo e a vela,
ele reparando a cera derretida perguntou a ela,
por que essas lágrimas por seu corpo?
se t dói por que aceita ser acessa com esse fogo?
Ela respondendo calmamente,
lhe disse com um sorriso surpreendente,
quando a gente ama não importa a dor,
sempre haverá lágrimas por mais que haja amor.
Silenciado por lindas e duras palavras,
o fosforo que ainda queimava,
um pouco da vela se afastou,
pediu desculpas mas não se conformou.
pensava ele calado,
como que posso ter queimado ela que me amou?
A vela percebendo o acontecido,
escodeu o sorriso sofrido e do fosforo se aproximou.
Por favor não se afaste,
eu vou te fazer entender,
sem o fogo que me acende não poderia brilhar pra você

sábado, 27 de abril de 2013

Palavras perdidas e nada mais....


To com tanta coisa na cabeça que nem sei por onde começar,é tanto ódio,ou raiva não sei dizer bem, eu fico puto com tanta mediocridade,com as pessoas se alto destruindo e achando que tão abalando,e o pior de tudo levando os do seu redor sem que você possa fazer nada, sim eu sou careta mas nunca tive nada contra as drogas, acho que cada um é livre pra fazer o que quiser,mas levar os pequenos junto é sacanagem,eles nem sabem o que querem da vida. É foda viu,você não poder agir,se sentir amarrado, preso na ignorância dos outros. Eu não entendo como tem pessoas também que não querem trabalhar,sabe, ganhar seu dinheiro,ter uma profissão, uma dignidade e não me vem com essa de que é por que não se vendem pro sistema por que é a pior desculpa que se pode dar,eu acho que é falta de caráter sabe,de vergonha na cara, fica de varde,não faze nada, a mente sempre a toa pensando besteira,fazendo bagunça e arrumando encrenca. Por que? pra que? pra se aparece? Não vejo sentido nisso,não tem lógica querer as coisas e não poder obter por meios legais,tirar de quem batalhou pra conquistar,que levantou cedo e ficou trancado dentro de fabricas por horas enquanto você dormia ate tarde...e se tirassem de você?? seria bom?? acho que não,ter aquele sentimento de perda,aquele espaço vazio no psicológico...Alguém deve tá pensando agora,mas não devemos nos ater a bens materiais...Ótimo,doa tudo que é seu então,tudo que você batalhou pra conquistar,vende e doa o dinheiro pra pessoas pobres...falar é sempre fácil,julgar sem conhecer,querer estar certo sempre...a vida é bem mais que palavras...eu vejo isso pelas promessas que me fizeram,nunca irei te deixar,estarei sempre contigo,a gente agora é uma família...grandes merda que vocês foram,falaram,fizeram promessas,enxeram meus ouvidos com poucas palavras e agora onde estão? cadê? quando eu precisei,quando eu quis alguém pra sentar e conversar,esparecer a mente olhei pro lado e não vi ninguém...eu sei,não sou perfeito,errei e muito nessa vida,mas vocês não quiseram minha ajuda quando estendi a mão,simplesmente foram,eu não os impedi pois não era meu direito,mas observei tristemente vocês se perdendo e se afundando e agora onde andam os sentimentos?? Pensem o que quiserem,falem,comentem,sua opinião não paga minhas contas, não resolvem meus problemas. A verdade que eu sempre quis ser alguém,e bem no fim não sou nada,quis ser popular,fazer alguma coisa legal,ser bom em alguma coisa e bem no fim não sou bom em nada,talvez isso tudo seja inveja ou decepção comigo mesmo, não escrevi pensando em ninguém especificamente...na verdade,escrevi pensando em mim...

terça-feira, 2 de abril de 2013

Soprar do vento...


Tudo se torna mais leve ao soprar do vento...os problemas parecem ir embora,a alma fica mais suave e os acordes da música sonolenta parecem plainar no ar...demasiadamente calmo ele se torna arredio,e o vento tão suave agora é tempestade,arrastando e destruindo o que antes era um sonho lindo no qual você foi a atriz...Em um vem e vai,leva e traz esse vento não é mais o sopro leve que um dia foi...destruiu tudo que restou em nossos pensamentos,arrancou pela raiz os sentimentos e esfriou de uma vez só a chama de vosso coração..tudo perdeu o sentido e na terra morta onde uma vez houve vida nada mais restou a não ser a leve e ineficiente brisa...trazendo as pequena nuvens de chuva tentando dar vida mais uma vez aos que se foram...em vão,é inútil relutar...aceitemos então o fim...trilharemos caminhos diferente em rumos opostos,quem sabe ouvirei falar de ti,mas sinceramente...tudo de nós morre agora e aqui,e nada mais seremos que boatos carregados pelo soprar do vento...

segunda-feira, 11 de março de 2013

Segunda chance...


Ele não sabia que isso lhe afetaria tanto,não imaginava que estaria em prantos,não queria ficar ali sem fazer nada,embarcou no carro e se lançou na estrada...Já era madrugada,fria e silenciosa,no bolso a foto e na mente os momentos passando como um filme incessante, as mãos suando e os olhos desmanchando em lágrimas. O som auto no carro tentando cobrir as palavras que ecoavam em sua mente,saber que ele podia ter feito diferente e não fez...duas vezes mais rápido que a velocidade permitida ele andava,costurando entre carros,voando nos vãos das casas,derrapando em curvas se sobrepondo nas calçadas...era um louco movido pelo amor,o combustível mais potente que se há...era inevitável,as luzes vermelhas piscando já não eram surpresa,ma em vez de parar ele acelerou como se sua vida depende-se disso,e dependia,por que sua vida estava em estar com ela,sem a sua amada sua alma já não lhe serviria de nada e seria atirada aos demônio como se lança carne ao cães,mas a sua mente tão ocupada se esqueceu daquela curva,não se lembro da estrada,e foi quase que previsível,a frenagem, a derrapada,o choque na muralha,o voo no espaço vazio,a queda fora do caminho,o carro capotando,estilhaçando os vidros e todo aquele barulho não consegui tirar o sorriso dela de sua mente...por fim tudo parou e ele avistou ela vindo,toda de branco como se flutuasse...tocou seu rosto e disse que lhe amava...uma lágrima correu dos olhos de ambos e ele então dizendo que tentou fazer diferente,se desculpando quando com um beijo ela o calou...as ultimas palavra dela foram..."- você está começando entender...agora faça.." sem entender ele observou ela evaporar diante de seus olhos e sumir...
Assustado e suado,foi assim que ele acordou,a voz dela ecoava em sua mente ainda...olhou pro lado e estava ali a sua princesa,a sua pequena...e foi assim que ela acordou sendo abraçada por um meninão em prantos...sem entender nada...ele beijou-a dizendo que a amava...ela também chorou pois não esperava...e em meio a destruição e tempestade nasceu novamente um raio de esperança...ele havia entendido que sem ela ele não seria mais nada...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Socialmente abalado

Já to cansado deste mundo imundo,sujo,moribundo em um processo inverso paralelo incerto sem destino certo,onde caminhamos em vasão ofegante tão distante em um pequeno instante decisivo,corrosivo e depressivo,onde as pessoas não se olham,se ignoram e me enojão,em dias quentes somos tão frios,sem pavio em rodopio que vai direto,rumo certo e esplendoroso em alvoroço sem temer,sem nem imaginar o que pode acontecer. Olhares distantes,pessoas elegantes mas sem mais a oferecer do que uma casca bonita e brilhosa,luxuosa e por dentro o que me enoja o bem estar a apodrecer,sem direitos,sem cultura,ignorância em plena rua da manha ao anoitecer,e em meio a escuridão tão obscura sem nem clarão da lua vejo corpos a morrer,morrendo de tristezas,incertezas ficam ali a padecer,e você inconformado mora bem do lado mas não hesita em se mexer,pra ajudar,pra acalmar ou levantar aquela alma pequena,que em noites tão serenas aos poucos vai morrer...

sábado, 17 de novembro de 2012

Por ela...

Calmamente ele entra pela porta do estabelecimento,o cheiro revela onde ele está,uma padaria no centro da cidade. Senta-se em uma das mesas vagas, retira seu laptop da mochila e liga-o. Enquanto a máquina acorda de seu sono frio ele pede um café para a atendente mais próxima. Então conectando-se a rede aberta de internet disponibilizada pela padaria ele acessa as redes sociais,digita suas senhas rapidamente como se nada mais importasse,é visível que ele precisa liberar algo de sua mente,seu café chega,ele nota que está muito quente devido a fumaça espessa e contínua que sai da xícara. Sem exitar,seus dedos disparam por entre as teclas sem que seus olhos desgrudem da tela,as vezes,e por poucos momentos eles se desviam,para o balcão onde está ela,o motivo pelo qual ele escreve tão rápido e desesperado. Deslumbrante ela sorri para todos,sua simpatia impressiona,ou ela é sincera ou finge muito bem,empacota as compras dos clientes com um sorriso no rosto,de pouco em pouco olha no seu celular de ultima geração,está conectada as redes sociais,ele sabe,pois está verificando cada caractere que ela digita. Enquanto seus dedos percorrem a tela do seu celular ele repara em suas unhas,um tanto compridas e muito bem cuidadas,bem pintadas,mas ele não repara na cor,aquelas unhas que com certeza geram a mesma dúvida em muitas mentes que por ali passam...Seriam postiças? Ele então sorri e lembra que dias atrás ela havia comentado sobre isso,lembra-se também outras coisas,como o horário que entrara na padaria,o relógio digital de seu pulso marcava dezessete e vinte e três,numero muito comum pra ela que sempre o vê,foi um dos motivos que o fez sorrir já ao entrar,são quase nove horas,ele terminou seu café,e a horas não escreve mais nada,só observa-a e disfarça em seu laptop,ele sabe que está perto do fim,ela tem academia ainda,e isso a levará pra longe dele. A bateria acaba,ele recolhe suas coisas e vai ate o balcão,pra distrair a mente ele conta os passos ate o lá,afinal ele vai estar próximo a ela,ele olha pra ela enquanto se surpreende com os dezessete passos que usou ate chegar ali,então paga o café,olha mais uma vez aquele sorriso que lhe trouxe até ali e sai,e com mais seis passos ganha a rua...sorrindo por ver o sorriso dela. Entra na condução e vai para um bairro afastado,entra em casa pensando em tudo que passou durante o dia,toma seu banho e deita-se na cama,pega seu celular para arrumar o despertador para mais um dia rotineiro,são vinte e três e dezessete...espantado ele só quer saber de dormir,aqueles números já o perseguem tanto quanto o sorriso dela...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Passos perdidos

Estou aqui tentando tirar tanta coisa da mente,mas a chuva que cai lá fora me lembra a cada gota de tudo,as notas pesadas da guitarra que ecoam pelas paredes de meus ouvidos fazem escorrer lágrimas pela minha face,meu coração batendo em ritmo descompassado aumentam a dor de lembranças estranhas,nas quais parecia feliz...Minha alma dilacerada sai de mim perdendo seu pedaços na correnteza negra que corre próximo a meu cadáver,pois sem você me sinto sem vida,a água da chuva que transpassa a massa ectoplásmica parece me furar como bala de uma arma em chamas,enquanto vago pela cidade sombria vejo nossa historia em cada canto deste lugar que um dia já viu risos sinceros,onde seus lábios saciavam minha sede de vida,onde um dia fui completo...Aos poucos pareço diminuir perante a cidade apagada,me tornando uma migalha sem utilidade,me sinto um objeto usado e descartado,sem mais o que ser feito,sem reciclagem,apenas mais um peso no mundo e ver você assim com lagrimas nos olhos me fere mais e mais,ver tudo o que ta acontecendo me diminui a cada segundo...estou prestes a sumir perante seus olhos,aguardo uma última tentativa desesperada de salvamento,mas é em vão...seus olhos já não encontram os meus,suas mãos já não buscam as minhas...seu coração já não bate por mim...eu sinto,é o fim...